A história de superação do escritor piauiense Francisco Catarino

Hoje vamos falar de Francisco Catarino, escritor da minha terra natal: Água Branca. Catarino é membro da Academia de Letras do Médio Parnaíba e tem uma história incrível. Ele morava no Rio de Janeiro nos tempos da Ditadura Militar e sofreu com as atrocidades do regime. Com seu espírito inquieto e provocador, Catarino escrevia para o jornal O Globo através de artigos, crônica e textos os mais variados, rechaçando as críticas que muitos faziam com relação ao povo nordestino, em especial ao povo piauiense. Daí surgiu sua fabulosa vocação para a literatura.

Seu livro, Em busca da felicidade, levou dez anos para ser escrito. Prova vida de superação, Francisco Catarino, ocupante da cadeira de número 20 da ALMP, é um incansável devoto da arte literária e sempre está pensando em novos romances, novas histórias para contar. Trabalhou em várias empresas. Uma delas foi a companhia aérea Varig.

Trata-se de uma figura marcante da cultura não só da cidade de Água Branca como de todo o Médio Parnaíba Piauiense. Dentre outros livros, Catarino é autor de A Gruta Encantada e Arthur, livros que já foram adotados pela Secretaria de Educação do Estado do Piauí como paradidáticos. Outros livros de sua autoria são: Exemplos de vida, Ypiaçanga, A História de Água Branca e Amigos para sempre. Apreciador do cinema e da cultura de uma maneira geral, ele cita como um dos seus filmes preferidos, o clássico A noviça rebelde, filme de 1965, dirigido por Robert Wise, estrelado por Julie Andrews. Para aqueles que apostam na máxima de que santo de casa não opera milagre, Francisco Catarino é um exemplo de que a chave do sucesso está na persistência e na sintonia com Deus para que todas as adversidades sejam superadas.
A nossa entrevista me fez pensar muito nas frases de Nelson Mandela que dizem o seguinte: “A única arma para melhorar o planeta é a Educação com ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

O senhor  Francisco Catarino é realmente uma pessoa determinada.

Luis Oblanche – Colaboração Nathan Sousa

Assista a reportagem que foi ao ar na TV